No último sábado (8), no show da banda Titãs em Cuiabá, capital mato-grossense, um pequeno grupo bem que tentou, mas não conseguiu convencer o conjunto e nem o restante da plateia a aderir ao seu “Fora, Dilma”.
Sem a rebeldia e o visual característico do rock, a apresentação contava com pessoas relativamente elitizadas. De acordo com o blogueiro Fábio Ramirez, que estava no show, a maior parte do público era composta por homens de social e mulheres de vestido e salto alto – de certa forma até compreensível pelo preço cobrado pelos ingressos na casa de shows Musiva, que ia de R$100 a R$1000.
Segundo Ramirez, em dado momento, parte desse público – que estava no camarote – resolveu se manifestar. Os Titãs haviam acabado de tocar a música ‘Fardado’, lançada em 2014 e inspirada na violência policial deflagrada nas jornadas de junho de 2013, quando uma ‘meia dúzia’ de pessoas tentou contaminar o restante da plateia com gritos contra a presidenta.
O grupo musical fez, então, uma pequena pausa e, como resposta, executou a música “Desordem”. “Decidimos tocar essa música, que não tocamos desde 87, porque ela está muito atual”, antecipou o vocalista Paulo Miklos antes de começar a canção que questionava: “Quem quer manter a ordem? Quem quer criar desordem?”.
O grupo do camarote, talvez por não ter entendido o recado, puxou novamente o grito de protesto, mas dessa vez Miklos foi mais direto, constrangendo a minoria que tentava inflamar o ódio na apresentação. “Vamos manter a ordem democrática! Lutamos por isso, democracia acima de tudo!”, desabafou ao microfone.
Fonte: http://www.brasil247.com
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