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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Filme contemplado com o Fundo Municipal de Paulínia participa do Festival de Brasília


"É Proibido Fumar", estrelado por Glória Pires e pelo titã Paulo Miklos, teve cenas rodadas no Pólo Cinematográfico de Paulínia e concorre na Mostra de Brasília, além dele também está o curta digital "Santa Bárbara d'Oeste

O filme "É Proibido Fumar", com cenas rodadas em Paulínia, e o curta digital "Santa Bárbara d'Oeste" participarão da Mostra Competitiva do 42º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. As duas produções foram escolhidas entre os 366 filmes inscritos - sendo 52 de Brasília. Considerado um dos mais importantes do país, o festival começa amanhã e vai até dia 24.

Como o projeto foi um dos contemplados com investimentos do Fundo Municipal de Paulínia de 2008, a produção passou no Pólo Cinematográfico no mês de agosto para fazer algumas tomadas do filme. Na época, Anna, que também dirigiu o filme "Durval Discos" (2002), elogiou a iniciativa de Paulínia em investir no cinema. "Acho sensacional que haja essa iniciativa, tanto de apostar no cinema nacional quanto de formar pessoas para área num lugar improvável como Paulínia. Espero que este projeto tenha vida longa", comentou.



O longa compete no longa 35mm com "A Falta que me Faz", de Marília Rocha; "Filhos de João, Admirável Mundo Novo Baiano", de Henrique Dantas; "O Homem Mau Dorme Bem", de Geraldo Moraes; "Perdão Mister Fiel", de Jorge Oliveira; e "Quebradeiras", de Evaldo Mocarzel.



Santa Bárbara na telona



O curta digital de sete minutos "Santa Bárbara d'Oeste", de Tato Carvalho, foi um dos 18 escolhidos para o festival. A produção mostra um rapaz, dirigindo em uma estrada deserta, a procura de diversão. Nesta busca, ele viaja para Santa Bárbara d'Oeste. Durante esta viagem, coisas misteriosas acontecem, deixando o rapaz em situações constrangedoras. A produção do curta é da Cia. de Cinema.



A produção representa, com mais três curtas, o estado de São Paulo: "Cerol", de Bruno Mello Castanho; "Lembrança", de Maurício Osaki; e "Obra Prima", de Andréa Midori Simão e Thiago Faelli.



Histórico de sucesso



Criado em 1965, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro é o mais antigo do País. De lá para cá, sempre foi referência de crítica e propagação da sétima arte. Idealizado por Paulo Emílio Salles Gomes, crítico de cinema, o evento que nasceu no início da ditadura militar, sempre teve caráter contestatório, o que levou a sua proibição entre 1972 e 1974.



Uma constelação de artistas já passou pelo tapete vermelho do Cine Brasília, entre eles, Fernanda Montenegro, Grande Otelo e Arnaldo Jabor. Todos premiados na primeira edição do evento. Entre as marcas registradas do Festival, estão a fidelidade à produção nacional, o espaço dado aos novos nomes e seu público extremamente crítico. Para os cineastas, o Festival de Brasília funciona como um termômetro, se o público daqui gostar, é sucesso garantido.



Desde 2007, a acessibilidade é garantida no FBCB. Para assegurar um direito igualitário à cultura, os filmes foram legendados e os deficientes visuais contam com um sistema de audiodescrição. Além disso, em 2008, pela primeira vez, os cegos escolheram o filme que mais gostaram.



Porém, mais que um grande propagar cultural, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro é um dos grandes pontos de encontro da população da capital. Durante os seis dias de mostra competitiva, pessoas de todas as tribos e idades passam pelo Festival, principalmente, no Cine Brasília, onde ocorre a mostra competitiva.



Fonte: Jornal TodoDia


Dirigido por Anna Muylaert, "É Proibido Fumar" conta a história Baby (Glória Pires), uma mulher que tem uma vida solitária no apartamento herdado da mãe. Para aliviar as tensões causadas pela série de conflitos no dia a dia, ela encontra no cigarro sua melhor companhia. Mas tudo muda quando Baby conhece Max (Paulo Miklos), seu vizinho músico. Ao engatar este romance, ela percebe que o cigarro é um grande inimigo em sua vida.

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